A derrota do Partido Republicano nas eleições dos Estados Unidos foi, para mim, motivo de muita satisfação. Vejam só como são as coisas. Quando George W. Bush ganhou de Al Gore em 2000 eu também fiquei satisfeito. É que eu era ingênuo e acreditava na retórica anti-esquerdista dos republicanos. Que ilusão! O consenso globalista e progressista nos Estados Unidos é tão forte que as diferenças entre Bush e Gore eram irrelevantes.
O que se poderia esperar de um governo genuinamente conservador? Para começar, entre muitas outras coisas, no âmbito interno, algo como:
1- Drástica redução de gastos públicos e da carga tributária.
2- Drástica redução da dívida estatal e eliminação do déficit público.
3- Drástica revogação de legislação burocrática e eliminação de burocracias nefastas, em especial a legislação e a burocracia ambientalista.
4- Extinção da previdência estatal e adjacências assistencialistas.
5- Extinção do imposto de renda, do banco central e retorno ao padrão ouro.
6- Extinção de toda interferência estatal na educação.
7- Devolução aos estados federados das competências usurpadas pela união.
8- Eliminação de todos os subsídios e tarifas alfandegárias.
No âmbito externo:
1- Denúncia do tratado da ONU e expulsão dessa organização e suas ramificações do território americano.
2- Retirar-se do FMI, Banco Mundial e instituições semelhantes.
3- Retirar-se da OTAN e todas as alianças militares similares.
4- Abandonar todas as bases militares no exterior.
5- Fim da doação de vastas somas de dinheiro e armas a governos “amigos”.
6- Restauração da competência do Congresso de declarar guerra e fazer a paz, usurpada pelo executivo.
O que se poderia esperar de um governo genuinamente conservador? Para começar, entre muitas outras coisas, no âmbito interno, algo como:
1- Drástica redução de gastos públicos e da carga tributária.
2- Drástica redução da dívida estatal e eliminação do déficit público.
3- Drástica revogação de legislação burocrática e eliminação de burocracias nefastas, em especial a legislação e a burocracia ambientalista.
4- Extinção da previdência estatal e adjacências assistencialistas.
5- Extinção do imposto de renda, do banco central e retorno ao padrão ouro.
6- Extinção de toda interferência estatal na educação.
7- Devolução aos estados federados das competências usurpadas pela união.
8- Eliminação de todos os subsídios e tarifas alfandegárias.
No âmbito externo:
1- Denúncia do tratado da ONU e expulsão dessa organização e suas ramificações do território americano.
2- Retirar-se do FMI, Banco Mundial e instituições semelhantes.
3- Retirar-se da OTAN e todas as alianças militares similares.
4- Abandonar todas as bases militares no exterior.
5- Fim da doação de vastas somas de dinheiro e armas a governos “amigos”.
6- Restauração da competência do Congresso de declarar guerra e fazer a paz, usurpada pelo executivo.
7- Denunciar e refutar a farsa ambientalista global
Se o autoproclamado conservadorismo do Partido Republicano tivesse algum significado autêntico seria um retorno aos princípios filosóficos e ao sistema de governo concebido e estabelecido pelos fundadores da república. Acontece que, malgrado contassem com maioria no Congresso e ocupassem a presidência durante oito anos, os republicanos sequer tentaram reduzir o estatismo interno e o imperialismo externo. Na verdade, eles intensificaram ambos. E ainda tomaram dos democratas o programa jacobino de implantar a democracia no mundo inteiro pela força das armas. Em suma, os conservadores se revelaram revolucionários.
O que eles queriam conservar era a tirania central sobre os estados-membros estabelecida por Lincoln, o welfare state de Roosevelt, o imperialismo anti-soviético da guerra fria e tudo o mais a que os verdadeiros conservadores de outrora se opuseram. A conversa de livre mercado, autonomia pessoal e valores religiosos na boca dessa gente é pura ideologia. Em suma, os conservadores se converteram em neoconservadores. Os neoconservadorismo é um progressismo consolidado e ampliado.
A próxima etapa dessa conversão de algo em seu contrário será a adaptação doutrinária para reduzir a lacuna entre o discurso e a prática, fato que, aliás, já vem ocorrendo. Lincoln não era tão mau assim. Roosevelt foi um grande estadista. O conservadorismo necessita ser “compassivo” porque o povo precisa de redes de assistência. As idéias econômicas de Keynes têm muitos méritos. A filosofia social de John Rawls até que é bacana. A ONU é necessária. A democracia é um valor universal. Cabe ao Estado impor a moralidade. O aquecimento global é mesmo causado pelo homem e precisa ser combatido.E por aí vai.
Assim, a surra que levaram os neoconservadores nas eleições americanas é, em si mesma, um benefício para a humanidade. O retorno dos democratas ao governo, contudo, está longe de ser animador. Mas a minha humilde opinião sobre Barack Obama, o messias vingador dos progressistas originais, fica para outra hora .
Se o autoproclamado conservadorismo do Partido Republicano tivesse algum significado autêntico seria um retorno aos princípios filosóficos e ao sistema de governo concebido e estabelecido pelos fundadores da república. Acontece que, malgrado contassem com maioria no Congresso e ocupassem a presidência durante oito anos, os republicanos sequer tentaram reduzir o estatismo interno e o imperialismo externo. Na verdade, eles intensificaram ambos. E ainda tomaram dos democratas o programa jacobino de implantar a democracia no mundo inteiro pela força das armas. Em suma, os conservadores se revelaram revolucionários.
O que eles queriam conservar era a tirania central sobre os estados-membros estabelecida por Lincoln, o welfare state de Roosevelt, o imperialismo anti-soviético da guerra fria e tudo o mais a que os verdadeiros conservadores de outrora se opuseram. A conversa de livre mercado, autonomia pessoal e valores religiosos na boca dessa gente é pura ideologia. Em suma, os conservadores se converteram em neoconservadores. Os neoconservadorismo é um progressismo consolidado e ampliado.
A próxima etapa dessa conversão de algo em seu contrário será a adaptação doutrinária para reduzir a lacuna entre o discurso e a prática, fato que, aliás, já vem ocorrendo. Lincoln não era tão mau assim. Roosevelt foi um grande estadista. O conservadorismo necessita ser “compassivo” porque o povo precisa de redes de assistência. As idéias econômicas de Keynes têm muitos méritos. A filosofia social de John Rawls até que é bacana. A ONU é necessária. A democracia é um valor universal. Cabe ao Estado impor a moralidade. O aquecimento global é mesmo causado pelo homem e precisa ser combatido.E por aí vai.
Assim, a surra que levaram os neoconservadores nas eleições americanas é, em si mesma, um benefício para a humanidade. O retorno dos democratas ao governo, contudo, está longe de ser animador. Mas a minha humilde opinião sobre Barack Obama, o messias vingador dos progressistas originais, fica para outra hora .